Letrices
Atenção: Se tudo correr bem, este blog será um amontoado de constatações que não interessam a nenhum ser com o mínimo de inteligência... Fujam enquanto é tempo! :)
domingo, fevereiro 23, 2020
Estrada das cores noturnas
terça-feira, agosto 06, 2019
Não tens o direito de mentir!
Não tens o direito de mentir. Não tens o direito de decidir sobre outra pessoa. Não podes iludir, confundir ou enganar quem quer que seja, em nenhuma circunstância! Eu tenho o direito de decidir por mim e o dever de viver toda a minha vida com a consequência das minhas decisões! Tu não podes decidir por mim. Tu nunca podes decidir por mim! Tu não sabes a importância das decisões que tomas em relação a mim. Tu não sabes o impacto que uma mentira "boa" pode ter para todo o sempre. Tu não sabes a dor que podes causar. Tu não tens o direito de decidir por mim! Tu não tens o direito de ter boas intenções!
Tu não me conheces! Tu não podes decidir por mim!
segunda-feira, julho 01, 2019
Rumo a sul
Melhor do que avistar a planície é ser parte da planície. Entrar no espírito do restolho que ficou para trás, e respirar cada passo que dás pelos campos secos.
À noite, com a brisa, quando o Sol te der tréguas, podes olhar para o céu e contemplar as estrelas lá em cima.
Um dia perguntei de que eram feitas as estrelas... disseram-me que cada estrela era uma pessoa que já cá não estava, mas que ficava lá em cima a olhar por nós. Este é o cemitério mais belo do mundo! Podes viver cada dia, só para desfrutar da vista que tens à noite.
Estás tão longe Alentejo...
quinta-feira, agosto 10, 2017
Tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
E eu não percebo... aqui eu não percebo, como é que o amanhã pode ser melhor, sem ti... eu não percebo, como é que um mundo sem ti é melhor do que um contigo... não consigo perceber o porquê de tudo isto... Não faz sentido... Se o objetivo é sempre melhorar, como é que este é o caminho?!
Sei de cor cada lugar teu
Atado em mim, a cada lugar meu
Tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
Tento esquecer a mágoa
Guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
Sem ter defesas que me façam falhar
Nesse lugar mais dentro
Onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
Como se arrancassem tudo o que já foi
E até o que virá e até o que eu sonhei
Diz-me que vais guardar e abraçar
Tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
E o mundo nos leve p'ra longe de nós
E que um dia o tempo pareça perdido
E tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
Ancorado em cada lugar meu
E hoje apenas isso me faz acreditar
Que eu vou chegar contigo
Onde só chega quem não tem medo de naufragar
Cada Lugar Teu, Mafalda Veiga
quinta-feira, janeiro 12, 2017
J
domingo, agosto 23, 2015
Casa
Qualquer que seja a tua volta, casa, é onde regressas sempre. Sejas um bom filho ou não, casa é sempre para onde retornas.
quarta-feira, janeiro 14, 2015
Árvores falantes
Ora agora, basta que alguém mais hippie junte um mais um, e crie todo uma forma de alimentação baseada em não se comer plantas porque elas sofrem e ainda por cima queixam-se. Aguardo ansiosamente pelos próximos episódios :)
Trees Make Sounds When They're Running Out Of Water, Lab Experiments Suggest
quinta-feira, janeiro 08, 2015
Charlie Hebdo
Eu não sou Charlie, mas partilho a sua causa... E todos a devíamos partilhar, porque o mundo continua a precisar de lições de bem e de mal...
quinta-feira, setembro 25, 2014
Fugir pela Janela
E as saudades? Será que alguma vez me vou lembrar do cão que ladra na casa da rua em frente? Quanto tempo vai passar até eu sentir falta desse ladrar pesado, de cão maduro e já um pouco cansado?
Os pés parece que ganham chumbo... não pela inércia de caminhar face às próximas etapas, mas sim uma aversão por perder o que tenho. O mundo lá fora avança, e a vista da janela mudará sem que a veja a mudar... Vou ter claramente saudades de viver onde me conheço suficientemente bem para que o terreno possa ser apalpado de olhos fechados. Até as árvores têm pena quando se mudam, tanto que sempre que podem, lançam raízes profundas pelo solo, para ali ficarem prezas para sempre e quando as cortam, há-de lá ficar sempre um pouco da sua marca, nem que seja a ponta da raiz.
Inspiremos novamente o ar que vem da janela...
terça-feira, março 25, 2014
Pensamentos vagos...
Lembra-te dos passos que deste? Lembras-te de cada um dos goles que deste da bebida quente? Lembras-te dos sítios por onde decidiste não ir, apesar de te elevarem na montanha? Lembras-te do teu objectivo?
Não interessa o quão alto consigas voar... lembras-te? ... da ironia da águia, que caiu lá alto para morrer mesmo junto ao portão... ainda do lado de fora... Nem todas as águias conseguem voar por cima de todos os portões...