Apaixonados pelos seus encantos, alguns, não muitos, reúnem-se para aclamar ao seu poder, fazendo rituais dos mais diversos tipos, com incontáveis objectivos diferentes. Dentro deste grupo de crentes, há os solitários, que invocam dentro de si as suas preces, entregando-as às forças da senhora escura.
Ali ao lado, ou muito distante, os foliões festejam. Entre colunas, conversas, rodeados de luz, mexem os seus corpos sedentos de líquidos. Sentem que estão vivos e dão graças à senhora do descanso, se bem que por vezes, lá está, incomodam ruidosamente aqueles que estão efectivamente a descansar.
Estes últimos, aqueles que ousam dormir na sua passagem, perdem o seu encanto. Sempre que ela se instala nas suas proximidades, recolhem-se invocando a senhora dos sonhos. Estes não vêm o seu encanto… estão cansados de terem acompanhado o senhor Dia. Submergem-se em devaneios da mente, escutando o que um sonho imaginado lhes tem para contar.
Atenta nas diferenças este ser periódico! Não incomoda os crentes, sorri ao passar pelos foliões e acautela-se no barulho quando atravessa por um sonhador. Para si, todos têm lugar, mesmo os mais resmungões. Oh, os resmungões! Estes indecisos, ora reclamam porque ela vem a caminho, aparecendo antes que o trabalho do dia termine, ora reclamam porque ela se apressou um pouco mais, saindo antes que a bateria do sono descarregue. Não lhes dá troco e segue o seu passo.
Diz o mais conhecedor, que a senhora dos medos não simpatiza com o Verão. Quando este primo vem de visita, a Noite acelera o passo. Não se sabe ainda que zanga terá acontecido entre os dois, mas já vem de longe e não parece que se consiga negociar a paz nesta guerra.
Tem inveja o senhor vermelho das barbas brancas. Aquilo que ele faz uma noite por ano, faz a senhora do silêncio todas as noites. Tão certo como as estrelas brilharem (independentemente de haver ou não cortinados de água a tapar a vista), a Noite sai à rua, todas as noites, percorrendo cada canto do nosso mundo! Abençoada seja pela paciência que tem…
Já desde há algum tempo, que as conversas à volta de uma saída de amigos se tem centrado num assunto: relações!
Quase como se fosse uma máxima, a máquina de Hollywood educa-nos que os bons samaritanos não são só aqueles que ajudam. Os verdadeiramente bons são aqueles que ajudam calados, no escuro do secretismo e no silencio do anonimato. Todos aqueles que procuram fazer o bem a outros, mas que de alguma forma fazem disso a sua Torre Eiffel, são mal vistos, olhados de lado, como se apenas tivessem tomado as suas ações em proveito próprio, pensando na publicidade que isso lhes daria.
No carnaval, há uma coisinha que é cíclica. O dialogo em baixo acontece sempre, mas é que é mesmo sempre e normalmente com várias pessoas:
A equipa Sp. QSuber, que está sobre gerência da minha pessoa no
Cometi uma loucura! Comprei a Men'sHelth (128 - Fevereiro de 2012)... Sim, a loucura foi exatamente esta. Em nenhuma das vezes em que comprei esta revista, me senti minimamente bem a le-la. Pura e simplesmente não faço parte do público alvo desta revista. Alimentação saudável, cuidados com o corpo, dicas para melhorar a performance sexual, dicas para melhorar isto, leis de ouro para melhorar aquilo e como obter um corpo fantástico em 10 minutos por dia (ou algo parecido). Não me identifico com rigorosamente nada disto.