Procuro no telemóvel por de quem já eu não sei há um período de tempo considerável, para compensar uma presença anunciada que se deveria querer fazer sentir.
Estou por minha conta, envolto numa liberdade forçada que me prende a boca como se esta nunca pudesse ser aberta, nunca tivesse sido aberta e não se voltasse a abrir nunca mais.
Acalma-me o piano que geme harmoniosamente a cada toque da pianista que o guia. Pudesse eu ser um grão de pólen para partir, de olhos fechados, onde me levaria o ar que transporta cada partícula sonora que me serena do suicídio em que me encontro. Fosse eu pólen de ouvidos para não deixar de ser guiado por este som.
Preso a uma cadeira na qual ainda não estou sentado, a lutar para não gritar... a lutar para não lutar. A lutar para ter paz. A lutar para não perder a razão num imaginado mundo sem razão.
Olho para o outro à procura da minha utilidade, de um caminho que me possa levar para fora, para longe da ideia da premonição, para longe daquilo onde me querem, mas onde eu deixo de ser.
Percorro um túnel de morte, escuro, triste, amargo, oculto, que me leva, não para o conforto do descanso, mas para mais um episódio de flagelação.
Torno-me um zoombie num culto de amor doente, opressivo e apenas incondicional dentro das regras que o condiciona.
Estou por minha conta, envolto numa liberdade forçada que me prende a boca como se esta nunca pudesse ser aberta, nunca tivesse sido aberta e não se voltasse a abrir nunca mais.
Acalma-me o piano que geme harmoniosamente a cada toque da pianista que o guia. Pudesse eu ser um grão de pólen para partir, de olhos fechados, onde me levaria o ar que transporta cada partícula sonora que me serena do suicídio em que me encontro. Fosse eu pólen de ouvidos para não deixar de ser guiado por este som.
Preso a uma cadeira na qual ainda não estou sentado, a lutar para não gritar... a lutar para não lutar. A lutar para ter paz. A lutar para não perder a razão num imaginado mundo sem razão.
Olho para o outro à procura da minha utilidade, de um caminho que me possa levar para fora, para longe da ideia da premonição, para longe daquilo onde me querem, mas onde eu deixo de ser.
Percorro um túnel de morte, escuro, triste, amargo, oculto, que me leva, não para o conforto do descanso, mas para mais um episódio de flagelação.
Torno-me um zoombie num culto de amor doente, opressivo e apenas incondicional dentro das regras que o condiciona.
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