Quem és tu, perseguidor de sonhos? Quem és tu, ó viajante caixeiro de mochila nas costas casadas, sem rumo e sem caminho? Não anseies por chegar ao destino que nem tu sabes qual é. Se te conduzes no sabor do vento, o teu porto de abrigo pode estar tão perto ou tão longe como o deserto que te matará de sede. És tu quem tem de calçar os sapatos e correr pela estrada. É a ti que é imposta a missão de construír a tua cabana junto à praia. O que esperas tu? Arregaça às mangas. Constrói algo mais que mesas para refeições rápidas. Constrói algo permanente. Pisa com força o chão que se ajoelha perante ti e marca para sempre a tua pegada num dos mundos que vivem para que tu possas vive-los.
Atenção: Se tudo correr bem, este blog será um amontoado de constatações que não interessam a nenhum ser com o mínimo de inteligência... Fujam enquanto é tempo! :)
quarta-feira, julho 31, 2013
segunda-feira, julho 29, 2013
Refugio
Apetece-me sair. Levantar-me da cadeira que se acomoda diante da mesa, que se quieta sob um chapéu de sol, em plena noite de Verão. Levantar-me do sofá que se instalou em frente da televisão, que se aviva com as cores do filme que é lido no leitor, que se adormeceu no móvel da sala. Apetece-me virar costas e sair. Deixar para trás quem quer ficar lá atrás. Deixar sentado quem sentado está. Deixar quem está onde quer estar. Apetece-me correr pela noite amena, voando na brisa suave que levanta, num sopro arrepiante, os pelos dos braços.
Apetece-me conduzir, no carro preto, a estrada coberta de alcatrão escuro, nesta noite de lua ausente, até à serra sombria que chama junto ao mar que negro está. Apetece-me pisar a areia e contemplar o escuro do rio, a ondular no sombrio areal deserto. Apetece-me unir-me aos meus pensamentos, sozinho, fechado nesse fluxo constante de ideias sem nexo, procurando um caminho que talvez não exista. Sinto-me morto e apetece-me reencontrar-me. Apetece-me saber qual o meu novo lugar na equação, mantendo-me num canto escuro. Sou um cobarde! Preso na minha caverna a olhar para a noite lá fora, de rabo entre as pernas. Com medo de sair de novo, acreditando que posso ser parte do que não sou.
Apetece-me conduzir, no carro preto, a estrada coberta de alcatrão escuro, nesta noite de lua ausente, até à serra sombria que chama junto ao mar que negro está. Apetece-me pisar a areia e contemplar o escuro do rio, a ondular no sombrio areal deserto. Apetece-me unir-me aos meus pensamentos, sozinho, fechado nesse fluxo constante de ideias sem nexo, procurando um caminho que talvez não exista. Sinto-me morto e apetece-me reencontrar-me. Apetece-me saber qual o meu novo lugar na equação, mantendo-me num canto escuro. Sou um cobarde! Preso na minha caverna a olhar para a noite lá fora, de rabo entre as pernas. Com medo de sair de novo, acreditando que posso ser parte do que não sou.
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domingo, julho 28, 2013
Oposição
Há aqueles que se calam e há aqueles que calados ou falando, atropelam os outros. Há uns que viram costas e se vão embora e outros há que se deixam ficar como se fosse impossível algo abalar a sua quietude.
Nunca estamos bem com os outros. Nunca aceitamos bem os outros. Ora professamos uma fé evangelizando os outros com uma cruz e uma espada, ora colonizamos povos tribais enforcando-os nos cabos do progresso tecnológico, ora invadimos aqueles cuja politica diverge da nossa. Somos perfeitos a errar e a falhar. Somos os melhores a ter uma opinião e a defende-la contra tudo e contra todos, sempre para erguer a nossa bandeira, qualquer que seja a raça, a nação, o país, a religião ou a ideologia que se inscreva na bandeira.
Nunca estamos bem com os outros. Nunca aceitamos bem os outros. Ora professamos uma fé evangelizando os outros com uma cruz e uma espada, ora colonizamos povos tribais enforcando-os nos cabos do progresso tecnológico, ora invadimos aqueles cuja politica diverge da nossa. Somos perfeitos a errar e a falhar. Somos os melhores a ter uma opinião e a defende-la contra tudo e contra todos, sempre para erguer a nossa bandeira, qualquer que seja a raça, a nação, o país, a religião ou a ideologia que se inscreva na bandeira.
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segunda-feira, julho 01, 2013
Só ficar
Não queres subir ao telhado, para abraçar a noite e contemplar as estrelas?
No calor do sopro do vento que arrefece a noite já amena, podes escutar, com prazer, o grito mudo da paz que se instala em ti. Vives paz sempre que te transformas em sorriso.
No fundo, o universo sabe retribuir-te aquilo que lha dás: um sorriso pelo conforto da paz, determinação por um mundo de árvores e esquilos, curiosidade por oceanos de água serenas e aves sonoras... e das-lhe amor em troca de amor e vida para senti-lo.
No calor do sopro do vento que arrefece a noite já amena, podes escutar, com prazer, o grito mudo da paz que se instala em ti. Vives paz sempre que te transformas em sorriso.
No fundo, o universo sabe retribuir-te aquilo que lha dás: um sorriso pelo conforto da paz, determinação por um mundo de árvores e esquilos, curiosidade por oceanos de água serenas e aves sonoras... e das-lhe amor em troca de amor e vida para senti-lo.
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