sábado, dezembro 28, 2013

Além... a seguir... depois... acolá... só lá ao fundo... é que podemos parar

Não me considero muito exigente. Mas é verdade que gosto das coisas bem feitas. Por vezes, por vontade, ou por incapacidade, a obra feita não é perfeita, mas terá seguramente um rácio muito bom entre a qualidade desejada e o esforço gasto.

Hoje estava por aqui a divagar nos meus pensamentos e lembrei-me de ouvir, a um propósito qualquer, que agora pouco interessa, alguém criticar uma terceira pessoa por ser "demasiado exigente".

... e porque não?

Porque razão deveremos nós, de forma consciente, não pedir mais? Se podemos pedir, e quem sabe mesmo ter a perfeição, porque ficar apenas e somente pelo satisfatório? Ao darmos tudo o que é de nós, todos os dias, não chegaremos amanha a um porto de abrigo mais seguro? Era essa a mensagem do conto dos três porquinhos: aquele que mais se esforça, melhor vive o amanhã. Mais feliz consigo próprio, mais confortável com as conquistas que fez, mais maior... sim, mais maior!

Eu sempre quis ser mais... sempre quis viver mais... e quase sempre senti que podia ter vivo mais... e continuo a querer mais, principalmente quando posso querer viver, ter, sentir, desejar, ..., mais!

E não sou louco, nem lunático, e não se atrevam a chamar-me de demasiado exigente! Isso existe tanto como existe um castelo de areia a proteger um sapo azul que se transformará em Rapunzel quando o lobo deitar abaixo a casa do terceiro porquinho! Nada disso existe... aquele que me acha um louco ou demasiado exigente é demasiado comodista e viverá certamente no mundinho, fechado pelos ventos de que são feitas as muralhas do reino de Mordor... porque dentro da sua loucura de certeza que as histórias podem ser reais...!

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