Com a entrega da dissertação de mestrado, enquanto aguardo por notícias dos empregos aos quais concorro, e antes que seja marcada a defesa da dissertação, ocupo o meu tempo com o descanso. Recupero a minha veia de leitor, redescubro jogos que jogava outrora, oiço podcasts sobre meditação e repouso horas a fio num sofá em frete de uma televisão.
Enquanto não posso elevar um campo de cereais para o nível três, porque os recursos só estão disponíveis dentro de nove minutos, e quanto o castelo me indica que a serração ou a mina de ferro necessitam da pedra que ainda está para ser recolhida, abro a minha pasta de música e eis que vejo listadas as musicas do novo CD de Sérgio Godinho (Mútuo Consentimento), musicas estas que adquiri e nunca as tinha ouvido...
Rapidamente me lembro de como era há alguns anos atrás. De como era perfeita a ideia de sair no carro, com o meu irmão, rumo a Montemor-o-Novo, para explorar a vista daquele castelo, ao som deste artista. Lembro-me de como adorava sentar-me (mesmo que fosse no chão) ao som de Sérgio Godinho e a ler, se a memória não me falha, um livro da saga Adrian Mole.
Encanta-me a velocidade com que nos esquecemos de quem fomos, mas mais ainda, da capacidade de pequenas coisas nos fazerem viajar para o passado de nós mesmos...
Sérgio Godinho faz-me sorrir esta noite ;)
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