quarta-feira, setembro 15, 2010

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão 3...

Deviam ser 8 da manha certas, quando entrei nos portões da Fundação Caloustre Gulbenkian. A companhia estava atrasada, portanto decidi explorar o jardim sozinho enquanto o relógio ia andando. O dia nublado, combinado com a pouca força do Sol àquela hora ajudou-me a encontrar um jardim igual a sempre, mas visto com outros olhos. Não havia ainda pessoas a passar, a humidade era elevada e os recantos estavam ainda mais escuros, mais escondidos. Procurei os famosos patos, mas não os vi. A natureza estava ainda a acordar. Este foi o cenário da primeira cache do dia, óptima para despertar, tirar fotografias, desfrutar e claro, namorar :p

Do primeiro achado ao segundo, passaram-se algumas horas: são agora 11. O dia manteve-se escuro e a subida do 24 ao estádio foi debaixo de pingas. A chuva revelou-se e obrigou-me a guardar o GPS, pouca sorte. Abriguei-me perto até a água decidir manter-se lá no alto e voltei a investir. Mesmo quando estava quase quase lá, um carro surge no topo da rua e pára junto ao local para onde o meu GPS me mandava ir. Tenho quase a certeza que era uma Geocacher. Ficou parada, dentro do carro à espera que me fosse embora enquanto eu fiquei parado (à smi-chuva) à espera que ela fosse embora. Quem me conhece deve saber que são poucos aqueles que teimam mais que eu, e acabei por levar a melhot, no momento em que a chuva aumentou. Tive de tirar algumas fotos à árvore para me convencer que não era ali e foi só quando olhei para cima para avaliar o estado do tempo que ela apareceu, do nada, aos meus olhos.

Barriga cheia do almoço e tenho pouco mais de 30 minutos para a última, antes da reunião que está marcada para as 13:45 e que será longe da margem do rio. De margem esta teve pouco, uma vez que estava mesmo juntinho a ela quando o GPS me manda para longe. Avisto então as referências da dica. Sento-me para descansar e beber água, enquanto a mão procura algo pendurado. Nada! Mudo de degrau e repito a busca sem ver. Nada! Mau mau mau, ela tem de estar aqui >_<... Pois claro, e está mesmo, apenas eu não tenho os braços tão compridos como o último aventureiro. Estico-me bem e ela já cá canta. Esta tem aquelas coisas de fazer bolhinhas com detergente, patético liberto a criança que há em mim e solto algumas... Ai (suspiro) que cromo :p

Caches:
Gulbenkian
Atlético Clube de Portugal
O Tejo é mais belo [Lisboa]

quinta-feira, setembro 02, 2010

A relíquia no moinho

Não era suposto ter encontrado esta cache. Tinha ido ao site ver o que havia no parque das nações apenas por pura curiosidade. Foi a minha namorada quem decidiu saltar do passeio para o moinho e começar a caçada, portanto o achado deve-se a ela.

O moinho era mais pequeno do que eu pensava. Esperava que estivesse escondida do lado de dentro das protecções metálicas, mas após uma curta olhadela não surgiu.

A procura foi muito rápida e a calhe caiu-me literalmente na mão quando apalpei a zona debaixo de um suporte. Sorte, muita sorte.

Faltou a caneta para escrever, lá terei de voltar para a assinar (e para namorar :p).

Cache: The Pavilion of Knowledge of the Seas - Expo98