quarta-feira, setembro 12, 2012

Segredos

Na época em que no cimo das escadas as histórias eram contadas, depois da paragem no grande salão que escondia o chocolate de amêndoas no bar não utilizado, foi-me dito que os segredos têm de ser guardados como guardamos o nosso coração e que devemos lutar para os manter assim, secretos, como se disso dependesse a nossa vida.

Acho que aprendi bem a lição, mas deviam ter-me dito na altura que ás vezes as pessoas ficam chateadas por nós não lhes contarmos. Será difícil de perceber que os segredos são secretos? É como termos uma caixinha de magia limitada: se tirarmos parte da essência a magia deixa de funcionar e mais cedo ou mais tarde a própria essência acaba-se. A confiança custa imenso a ganhar para que a possamos desperdiçar... Vá lá, não é difícil de perceber, basta pensar!

terça-feira, setembro 11, 2012

Escuta!

Música. A essência de uma cultura, de um modo de vida e de uma imaginação sem limites. Se o livro é a janela para o mundo, a musica é a máquina do tempo e do espaço que nos transporta do aqui e agora para um outro lugar noutro momento. Se os livros são a janela para o mundo, a música é a brisa livre que a atravessa. Sabendo exatamente onde estamos, pairamos num cosmos de sentimentos já esquecidos, e só recordados com o som continuo de cada nota previamente escolhida por quem partilhou o seu dom magico. A música é magia da verdadeira, sem ilusões. A música é paixão, é riso e tristeza, é saudade... é parte uma parte da vida!

segunda-feira, setembro 10, 2012

Xiu, ainda é segredo!

Entre a vontade de querer e a vontade de não querer revelar uma novidade, vão nascendo pequenas fotos, pequenos segredinhos, pequenas pontas do véu que são levantadas. Sei do que falo, dos 2 ângulos, porque neste mesmo blog faço muito isso... por outro lado também assisto a isto na vida real. O meio dizer, a meia palavra.

Queremos divulgar a novidade, mas e se não for um acontecimento bem recebido? E se as outras pessoas não perceberem a intenso? E se alguém levar a mal?

Apesar do exemplo que me levou a escrever este post não me dizer respeito, dado que sou o espetador, faz-me lembrar a minha possível vontade de querer ganhar asas e sair: Apetece-me sair de casa... vou preparando o terreno porque não quero admitir que esta na hora. Pode não ser um ideia bem recebida. Se eu mesmo tenho receio que não dê certo, para que dizer ao mundo? E se falhar?

Será que a omissão provem do medo?