sábado, novembro 12, 2011

Excesso de zelo...

A Microsoft sempre tentou tratar com paninhos quentes os seus clientes. Esta empresa produz aquele que será à partida o sistema operativo mais simples de utilizar e o mais conhecido, o Windows. Desde sempre que o Windows trata o utilizador como se ele nunca soubesse o que está a fazer, talvez um pouco para não alarmar aqueles que o usa.

Uma das grandes vantagens do Windows, é a instalação de programas. Qualquer criança sabe que basta abrir o ficheiro de instalação e premir o botão de continuar, avançar ou confirmar, até que o programa esteja operacional. Caso no final do processo o programa não abra, bastará reiniciar o computador e num ápice, a magia aconteceu.

Porém, nem tudo é assim tão fácil e já nem isto é propriamente uma verdade. Se antes o Windows já era chato para coisas simples como apagar documentos («Tem a certeza? Mas tem mesmo a certeza? Olhe que será definitivo! Se calhar é melhor enviar só para a reciclagem e depois pensa melhor... Mas é mesmo para apagar a reciclagem? Pense lá duas vezes...»), agora até para instalar documentos o raio do sistema pensa que sabe mais do que eu.

Se eu abro um ficheiro de instalação, numa sessão com permissões de administrador, porque raio o aparelho me tem de perguntar se eu tenho a certeza que quero o ficheiro a correr? «Não, afinal não quero, era só para ver se estavas atento».

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