domingo, fevereiro 05, 2012

A decisão sobre o "fim" do carnaval

No carnaval, há uma coisinha que é cíclica. O dialogo em baixo acontece sempre, mas é que é mesmo sempre e normalmente com várias pessoas:

Alguém: Então 'pa, não estás mascarado
Eu: Estou sim, mascarado de "MrBiogene"

Ora, como as pessoas não são assim tão diferentes umas das outras, uma coisa semelhante deve acontecer ao nosso primeiro:

Alguém: 'tão Pedrinho, não te mascaraste este ano?
Primeiro: Mascarei pois, estou vestido à Coelho

Agora... se o Pedro Paços Coelho gostar tanto do carnaval como eu (e eu não gosto nada), faz todo o sentido que esteja farto deste diálogo e que queira acabar com essa data. De facto, o carnaval é das festas Pagãs mais antigas, mas a verdade é que é uma data que não faz sentido nenhum. Não é por estarmos a fingir que somos algo ou alguém que não somos, que chegamos a lado algum.

Desta vez estou com o governo. Se é uma coisa hábito, pois então que o percamos. Há muito mais para fazermos do que nos despirmos e nos metermos numa folia injustificada.

Aliás, o único contratempo que vejo mesmo é acabar-se a expressão a vida são dois dias e o carnaval são três, mas também não fazia sentido nenhum o carnaval ter mais dias que a vida!

Acaba-se com o carnaval de uma vez por todas, ora!

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